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Anjos e Demônios

     Dando continuidade a Maratona Dan Brown têm o primeiro volume das aventuras de Robert Langdon - sim, primeiro volume! -. O livro O Código da Vinci chegou primeiro aqui no Brasil, mas na realidade tudo começa com o livro Anjos e Demônios. A nossa sorte é que todas as aventuras de Robert não tem na realidade uma continuação, então não dependemos do livro anterior para entender o que está acontecendo, mas convenhamos, que furo da editora não?

      Mas antes de começar a fazer a resenha, terei de deixar claro que este é outro livro polêmico do Dan Brown, que trás mais uma vez a religião como ponto forte, mas além disso a sua relação direta com a ciência. Outro fato importante do livro é que ele fala melhor sobre os Illuminati e explica realmente o que são, já que todos os veem com maus olhos.

     Tudo realmente começa quando uma instalação secreta na Suíça é invadida deixando o cientista/padre Leonardo Vetra morto, mas como se isso não fosse tudo, o assassino lhe arrancou

um olho e lhe deixou com um estranho ambigrama marcado a brasa em seu peito, além de ter levado o que a instalação mais protegida: a antimatéria. Nisso, em Massachusetts, Langdon é acordado com um estranho telefonema de Maximilian Kohler, o director do CERN - , o maior centro de investigação científica do mundo situado em Génova na Suíça -, dizendo-lhe sobre a morte de Vetra e do estranho símbolo em seu peito. Langdon ainda desconfiado pede para ver esse símbolo e Kohler lhe envia por fax, mas tudo muda quando Robert vê que o ambigrama tinha relação com os Illuminati, uma seita secreta que por coincidência ou destino, é um dos assuntos que Langdon mais conhece. Então Maximilian envia um avião ultramoderno X-33 para transportar Lagdon em um pouco mais de uma hora e meia até a Suíça.

     Enquanto isso, no Vaticano, está se dando início a escolha do novo papa, sendo entre todos, quatro os mais requisitados ao cargo. Só que estes não comparecem ao conclave e todos começam a achar estranho esse fato e a escolha não é dada início pelas suas ausências, quando todos nem fazem ideia de que estes estão nas mãos do maior inimigo da Igreja Católica.

      Quando Langdon chega acaba descobrindo que Vetra tem uma filha adotiva chamada Vittoria e que também trabalha para a CERN, e que ela e o pai estavam usando o maior acelerador de partículas do mundo para criar antimatéria para depois a reterem em vasilhas para que esta não interagisse com a matéria. Leonardo criou a antimatéria para simular o Big Bang, dando assim, segundo seu ponto de vista, a explicação de que Deus existe e criou o universo baseado na matéria e na antimatéria. Só que o que Vetra menos esperava era que o seu assassinato desse espaço para um ladrão roubar uma quantidade de antimatéria suficiente para fazer uma cidade inteira sumir se entrasse em contato com a matéria. Então Langdon descobre que só tem vinte e quatros horas antes que isso aconteça, já que no momento que o assassino retirou o tubo de antimatéria de seu suporte foi acionada uma bateria que irá terminar nesse tempo.

 Langdon e Vittoria se veem com uma, literalmente, bomba nas mãos e tem pouco tempo para achá-la e devolvê-la em segurança para a

Suíça, mas como conseguiram fazer isso se eles precisam revirar documentos históricos sobre os Illuminati para tentar adivinhar a onde eles colocaram a antimatéria?

 

O que dizer sobre o livro?

     Uma coisa que eu gosto muito em qualquer livro são os mapas, acho que o mistério de ir procurar alguma coisa em um mapa não tem igual, além do fato de dar mais detalhes na cena que criamos em nossas cabeças. Nesse livro há dois mapas: um da cidade do Vaticano e outro de Roma que vocês podem ver logo acima, e como sempre Langdon vai de um lado para o outro procurando pistas, acaba por nos dar detalhes de onde ele está exatamente e conseguimos ter uma noção mais real das coisas que acontecem.

      Outro ponto positivo e que já mencionei no O Código da Vinci é sobre como aprendemos sobre história, pontos turísticos e seitas secretas que na maioria das vezes nunca ouvimos falar, ou ouvimos falar de uma forma errada. Por exemplo, os Illuminati, que nesse livro nos explica quem eram e o porquê tem tanto ódio da Igreja Católica para fazer com que queiram a fazer sumir do mapa.

      Há um fato muito interessante é que é abordado de uma forma muito intensa no livro: Religião e Ciência, até onde andam juntas e até onde são inimigas? Será mesmo que podem realmente andar juntas e em harmonia? Mas não ire responder essa pergunta, pois ai está a mágica do livro sobre essas perguntas tão intrigantes. E no meio disso encontramos inimigos milenares, com histórias intensas e que prosseguem em guerra acabando por nos colocar no meio.

      Sério, esse é mais um livro que te prende do início ao fim e quando chega ao final tem um desfecho surpreendente. Então fiquem preparados para mais suspense, descobertas incríveis e ação da primeira a última página. 

Filme:

 

      Mais uma vez Tom Hanks arrasou na interpretação de Robert Langdon e os efeitos especiais foram incríveis, principalmente nas marcas a brasa dos ambigramas, mas acima disso no suspense.

      A única coisa que não me agradou muito foi que nesse filme não foi muito fiel ao livro - na maioria das vezes nunca é, mas dessa vez exageraram -, mas sei que nenhum filme consegue ser 100% fiel. Mas apesar disso, prossigo recomendando o filme, mas, por favor, leia antes o livro! Juro que não irá se arrepender.

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Prólogo - Despertar da Magia

Acordo assustada, suando frio e tremendo. Levanto-me e corro para a janela do quarto, o chão de madeira range debaixo de meus passos pesados...

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Blog criado e administrado por Verônica F. Hörnne

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