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Asylum

     Essa estória é contada na primeira pessoa pela visão de Dan que está no ensino médio e decide fazer um curso complementar nas férias de verão em outra cidade, na faculdade de New Hampshire College. Apesar de ainda não saber ao certo que curso fazer, ele quer ir para se aprimorar e conhecer pessoas novas.

     Dan sabe que a faculdade está passando por reformas nas áreas dos dormitórios e que há muito tempo a faculdade comprou o antigo sanatório abandonado ali perto, o famoso Brookline, que abrigou os maiores assassinos da história. Então a reitoria decide dar uma utilidade para o sanatório e o prepara para receber os estudantes dos cursos de verão para o usarem como dormitórios. Dan não acha a ideia muito divertida, mas mesmo assim vai.

     Chegando lá, ele sobe direto para o seu dormitório, mas não encontra o novo colega de quarto. Então Dan começa a mexer nas mobílias, até que abre uma gaveta da sua escrivaninha e encontra uma foto muito estra-

nha de um homem com os olhos riscados – foto abaixo -. De certa forma ele consegue encontrar familiaridades desse estranho consigo mesmo, mas antes que pudesse divagar a respeito seu colega de quarto, Felix, chega. Felix é um menino estranho à sua maneira, mas logo ele faz o possível para se dar bem com Dan, puxando assunto sobre a sua vida e tudo mais. Logo ele percebe a foto na mão de Dan e comenta que encontrou uma sala no primeiro andar com fotos semelhantes àquela. Então ele fica curioso e quer ir até lá, mas se segura porque não quer se meter em encrenca logo no primeiro dia que chegou, ainda mais que esta sala está de certa forma interditada. Algumas alas no Brookline ainda não passaram por reformas e nem limpeza, então estão proibidas para os novos alunos.

     O dia acaba passando e ele conhece Abby, uma jovem artista que está lá para fazer aulas de pinturas e desenhos. Abby é amiga de Jordan, um cara gay que conheceu na viagem até lá. Logo Dan fica interessado por Abby, mas acha que ela tem alguma coisa com Jordan – homens nunca percebem a diferença entre heterossexuais e homossexuais, não é mesmo? -. Então ele deixa esse interesse adormecido enquanto cria intimidade com ambos, chegando ao ponto de contar sobre essa sala secreta, não demorando nada para que os três fossem lá descobrir os segredos do antigo Brookline.

O que dizer sobre o livro?


     Esse foi um livro que me prendeu e surpreendeu até o final. Adoro essa mescla de imagens reais – e nem tão reais assim – com a estória contada, deixa tudo mais interessante e mais assustador. As fotos usadas ao decorrer da narrativa foram muito bem casadas com a estória, fazendo com que realmente sentisse medo em alguns momentos.

    As descobertas são bem impactantes, porque algumas coisas que aconteceram com os antigos moradores do Brookline fazem parte do passado dos personagens principais e que irão afetar diretamente o presente deles. Não posso falar mais que isso, pois será muito spolier, mas são coisas bem chocantes.

     A Madeleine deixa a estória muito fluída, fazendo com que entremos realmente de cabeça e vivenciemos tudo com eles. Mas apesar da estória ser bem densa e mórbidas, temos vários momentos engraçados, porque os três realmente viram amigos de verdade e passam por momentos bem complicados.

     Simplesmente demais essa estória, não tenho absolutamente nada para falar contra. Só tenho uma observação: essa estória deu origem há uma saga, então no primeiro volume algumas pontas soltas são deixadas para trás para que possam ser concluídas e esclarecidas ao decorrer da saga. Então, a única coisa que eu posso desejar é uma boa leitura e recomendar que não leiam antes de ir dormir.

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Prólogo - Despertar da Magia

Acordo assustada, suando frio e tremendo. Levanto-me e corro para a janela do quarto, o chão de madeira range debaixo de meus passos pesados...

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Blog criado e administrado por Verônica F. Hörnne

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