
O Código de Atlântida
Conta à estória de Thomas Lourds, um professor de simbologia e linguística que dá aulas em Harvard, e é convidado a estrelar um documentário sobre arqueologia. A princípio Thomas recusa por ser muito tímido, mas logo é obrigado a mudar de ideia quando o diretor de Harvard o convence a fazer isso pela faculdade e pela sua própria imagem como professor. Contrariado, Thomas decidi aceitar e voa até Alexandria, onde está situado o estúdio de filmagens. Logo que chega conhece Leslie, a jornalista que irá conduzir o documentário, como já fez com diversos outros. Logo Thomas percebe que apesar de ser jovem, Leslie entende de arqueologia e uma afinidade logo aparece.
Leslie anda com Thomas por Alexandria antes de levá-lo ao estúdio, quando chega, faz um pequeno teste com ele para saber se realmente entende sobre arqueologia. O conduz até uma mesa onde está situada
a equipe e sobre ela diversos artefatos antigos. Gary, o câmera, começa a filmar o desempenho de Thomas, descrevendo de que época era, de qual língua está escrito e traduzindo simultaneamente. Logo Leslie percebe que Thomas realmente é o professor ideal para dar continuidade ao projeto, mas logo tudo muda, quando ele não consegue ler o que está escrito em um sino de barro. Thomas desconhece a língua e se vê intrigado a respeito disto, pois é mundialmente conhecido por saber quase todas as línguas antigas, e quando se depara com uma nova, sempre consegue decifrar o que está escrito. Com isso tira fotos do sino de barro para futuras pesquisas e logo o estúdio é invadido.
Tiros são disparados para todos os lados, mas logo percebem que o interesse dos ladrões estão concentrados no sino, que é rapidamente roubado. Então Thomas inicia uma busca para descobrir de onde é aquele sino e o porquê os ladrões o queriam tanto.
Do outro lado do país se encontra Gallardo, um cardial ambicioso que decidi reaver o poder da igreja a qualquer custo e crê fielmente que para isso, precisa encontrar a cidade perdida de Atlântida. Então contrata um assassino chamado Patricio, muito conhecido na Itália, para fazer este trabalho sujo, foi quando descobriram o sino de barro que estava no estúdio.
A partir daí se desenrola uma busca frenética pela verdade, em busca dos outros artefatos perdidos pelo mundo e que um deles, infelizmente, estava na posse de uma arqueóloga amiga de Thomas que é assassinada. Sua irmã Natasha - que é um agente da Rússia - decidi partir em busca do assassino ao lado do professor, já que este é também procurado por Gallardo, por ser o único homem capaz de decifrar a língua perdido de Atlântida.
O que dizer sobre o livro?
Achei um livro bem interessante e muito parecido com os livros de Dan Brown, como: Thomas Lourds e Robert Longdon serem ambos arqueólogos, professores de linguística e simbologia, serem de meia idade, professores de Havard e se metem em confusão por serem extremamente inteligentes. Mas, apesar de todas essas coisas em comum, Dan Browm sabe construir melhor a estória e desenvolvê-la a altura, sempre dando um final intrigante. Charles não conseguiu isso com o Código de Atlântida, principalmente o desfecho.
É uma estória envolvente e com bastante ação, te prende do início ao fim, bem escrita e leve, mas com um final que deixou a desejar. Por esse motivo não o coloco na lista de livros favoritos e sim na lista daqueles que são agradáveis, mas não satisfatórios.